Monday 27 May 2013

Let’s make a cake!


Sempre achei o Google uma ferramenta genial. É possível encontrar tudo (absolutamente tudo!) no Google. Essa semana eu tive a prova maior disso.
Eu ‘tava' com uma vontade danada de comer bolo. Como estamos economizando, achei que era melhor fazer um do que comprar um pronto. Até porque bolo é uma das poucas coisas que eu sei fazer.
Olhei na geladeira e vi que o ovo tinha acabado.
Resolvi recorrer ao meu amigo Google na esperança de que o mesmo me mostraria uma receita de bolo sem ovo.
Pronto! Um clique e lá estava: Bolo sem ovos.
Checando mais uma vez os ingredientes, vi que não tinha manteiga. Pensei – Bom, as vezes dá pra eu substituir a manteiga por óleo.
OK. Vai dar certo.
Como se não bastasse, peguei o galão de leite e percebi que não tinha nem meia xícara.
Já desistindo da idéia de comer bolo, resolvi consultar o Google mais uma vez, sem muita esperança.
 Para minha surpresa, lá estava:  Bolo de chocolate sem ovo, sem manteiga e sem leite. [!!!] Quase não acreditei! Então tive que fazer pra testar. O link está aqui pra quem quiser. Ficou uma delícia!
Enquanto degustava aquela maravilha feita pela minha pessoa, comecei a refletir sobre minha vida antes do Google.  É tão natural usar o Google pra tudo que parece até brincadeira pensar que existia uma época (muito distante, há uns 10 anos atrás), sem ele.
Naquele tempo, eu fazia as pesquisas da escola com a ajuda de enciclopédias, que as vezes eu tinha que pegar emprestado na casa da vovó. Quando eu não achava o que eu queria, perguntava sobre o assunto pra minha mãe, com a plena consciência de que ela, por ser gente grande, sabia de tudo. Ela então dava um jeito de me arrumar outra enciclopédia.
Ao invés de usar o Google Maps, eu tinha duas listas telefônicas. Não sei se vocês lembram mas as listas telefônicas tinham um mapa da cidade nas primeiras páginas. Então eu usava uma lista para consulta e a outra eu arrancava a página pra levar comigo. Era um sistema incrível que funcionava muito bem! Agora, em relação ao número do ônibus que eu tinha que pegar, nem sei, acho que alguém sempre sabia, era só perguntar no ponto.
As músicas que eu escutava estavam nas rádios ou em CDs. A letra das músicas eu anotava à mão, em um caderno, fazendo um esforço enorme pra lembrar as da rádio, e tocando/pausando mil vezes as dos CDs que não continham as letras no encarte. Por causa disso eu cantei por anos “na madrugada vitrola rolando um blues trocando de biquíni sem paraaaaar”. Eu achava estranho um estilo musical ficar trocando de biquíni sem parar, mas não tinha como eu confirmar, pensei que fosse uma metáfora, sei lá. Outra clássica é “amarelo deserto e seus temoreeees”, do Djavan. E não posso me esquecer da minha habilidade na língua inglesa naquela época cantando “Otherside” do Red Hot Chilli Peppers. Essa eu não tentei escrever no caderno, mas eu cantava mais ou menos assim: “Hellooo, helloooo, wilaslaiiii! Seporina saaa ai ai aaai adooonnn!”. Maravilha!
Quando eu ouvia uma música na MTV e não sabia de quem era, esperava dias pra tal música passar de novo pra descobrir e, aí sim, virar fã da tal banda. Na última das hipóteses eu perguntava pra um amigo -  hey! você sabe quem canta aquela música assim lala tumtu ta tum lalala? - sei! é a banda tal! - ohhh! eles são demais né? - é!
Claro que não é só o Google que chegou e mudou tudo, mas se eu for entrar em detalhes, vou acabar escrevendo um livro...usando referências encontradas no Google ;)
Enfim, apesar de ter saudades dos velhos tempos, eu amo o Google. E se ele não existisse, bom, eu teria ingerido menos calorias essa semana.



ps: Tenho que confessar que também não tinha bicarbonato, ou baunilha, então ignorei essa parte da receita. xx



Friday 24 May 2013

Monday 20 May 2013

Who Shot Rock & Roll

No final do ano passado fomos à exposição Who Shot Rock & Roll, na galeria de arte aqui de Auckland. O tempo passou e acabei esquecendo de postar.
A exposição foi excelente! Me deu vontade de virar fotógrafa de banda de rock nos anos 70. Quem sabe um dia...
Além das fotografias a galeria organizou todas as terças feiras um ’night event’ onde tinha banda ao vivo, bebidas, e um bate papo com alguém da área sobre algumas das fotografias.
Infelizmente não era permitido fotografar as fotografias (rss), então tirei algumas do lado de fora e achei algumas outras na internet pra colocar aqui! ;)












Os mais Rock Stars:




;)


Thursday 16 May 2013

O jantar


Essa semana os pais do Tim vieram jantar aqui no apê e eu fui a encarregada de cozinhar já que o Tim tinha que trabalhar até mais tarde. É, geralmente quem cozinha é o Tim. Ele é mais rápido, prático, tem mais paciência e eu sou um desastre na cozinha.

Na verdade acho que não tenho característica nenhuma de uma boa dona de casa, e nem quero. Deixo coisas espalhadas, não gosto de limpar, não sei passar camisas e não cozinho. Até gosto de cozinhar, mas das outras coisas não. Sou adepta de 'quem não cozinha lava os pratos', contanto que eu cozinhe. Mas como aqui geralmente quem cozinha é o Tim, sou grata por ter uma lava louças.

Me lembro de ouvir Adriana Calcanhoto contando uma história de sua infância, em que ela e seu irmão tinham tarefas em casa. As do irmão eram levar o lixo pra fora, varrer e outras coisas que ele não fazia, e a dela era lavar os pratos depois das refeições. Adriana termina sua história comentando que uma vez ouviu Caetano dizer que adorava lavar pratos e ela finalmente não se sentiu de todo só no mundo, já que ela também gostava. Bom, ao ouvir isso percebi que eu também não estava de todo só no mundo, no quesito ter um irmão que não faz as tarefas de casa. 

Pra ser sincera, até gosto de lavar pratos, coloco uma música pra tocar e lá vou eu.  Gosto de arrumar, organizar, contanto que eu faça por conta própria, na hora que eu quiser. Me mande fazer e eu não o farei.

Mas enfim, o jantar. Resolvi fazer coisas simples que não iriam tomar muito o meu tempo, pois eu ainda tinha que arrumar a casa de uma maneira pelo menos apresentável. Achei uma receita de panquecas na internet e peguei a receita de um pudim com a minha mãe, pra fazer de sobremesa.  Fiz a sobremesa primeiro, porque tinha que sair a tarde e pretendia deixar o pudim na geladeira.
Foi um desastre. 

Tudo começou quando os ingredientes não couberam no liquidificador. Comecei a achar estranho a quantidade de leite que a receita pedia, então coloquei metade. Depois parti pra fazer a calda de açúcar queimado. Genteeee! Aqui no apê tem aqueles alarmes de incêndio que soltam água!!! Imagina o meu desespero quando vi aquela fumaça preta saindo da panela. Já imaginei logo aquela água toda estragando os aparelhos eletrônicos, os bombeiros chegando, os vizinhos esperando no primeiro andar...Ainda bem que dei um jeito de controlar a fumaça. Então coloquei o pudim em banho maria e, claro, como se nada mais pudesse da errado, o negócio explodiu. A cozinha virou um caos!  

Deixei o pudim esfriando e sai. Voltei pra casa, olhei pro pudim, respirei fundo e o virei em um prato.


Tcha rãaaaaa! 


hahahahaha


Pelo menos o jantar ficou uma delícia...


O Tim caprichou nos aperitivos...


E o tal pudim acabou virando calda de sorvete =)


Achei sui generis:



Tuesday 14 May 2013

A festa do mico, do panda, da onça...


Uns dias atrás o Tim virou e disse que tinha uma amiga querendo me conhecer. OK. Sugeri que ele a convidasse pra tomar alguma coisa com a gente. Certo.  Marcamos pra quinta feira, mas ela esqueceu. Se sentindo mal por ter esquecido, nos convidou para uma festa na sua casa, no sábado.

A casa era muuuito longe! Tínhamos que pegar um barco (ou metrô), depois um ônibus e ainda andar um bocado. Pois assim fizemos, pelo menos em parte. Andamos e resolvemos pegar o barco, que sairia mais cedo que o metrô. Nesse meio tempo, compramos duas bebidas no mcdonalds e colocamos nossa sidra dentro, já que aqui na Nova Zelândia não se pode beber na rua. Mas como já estávamos atrasados, resolvemos começar a festa ali mesmo.

Pegamos o barco, chegamos no local e quando o Tim resolveu ir ao banheiro, perdemos o ônibus! O próximo só passava dali a uma hora! Vai ver é por isso que o pessoal aqui não bebe na rua: pra não correr o risco de perder o ônibus, metrô, barco, ou cair da bicicleta.

Enfim, ligamos pra amiga do Tim que se dispôs muito gentilmente a ir nos buscar -  nossa vou ai pegar vocês! Não achei nem que vocês vinham! - Quando ela chegou, com uma amiga, surpresa! As duas de pijama! Aww – pensamos - a festa foi cancelada e não avisaram pra gente?

Antes tivesse sido isso.

Quando chegamos na casa, nos deparamos com a festa: umas 15 meninas todas vestidas em seus pijamas e camisolas, muitos deles com rabinhos de macaco, orelha de urso, barriga de panda e assim vai. Parecia um zoológico de bichinhos de pelúcia. Sinceramente nunca vi pijamas tão fofos e camisolas tão curtas em um mesmo lugar! Não sei o que me passou pela cabeça primeiro: sair correndo, me matar, matar o Tim, roubar o pijama de uma delas ou matar a amiga que nos convidou pra uma ‘festa do pijama’ só para meninas. Fiquei sem entender se o Tim era o amigo garanhão, o gato que todo mundo quer ter por perto, o amigo enrolado que a gente convida por educação já sabendo que ele não vai, ou o amigo que todo mundo achava que era gay e de repente apareceu com uma namorada.

Eu, que estava maquiada, de brincão, bolsão, cabelão, me sentindo um peixe fora d’água (que mico!), tirei meu cavalinho da chuva, engoli as vontades carnificinas e parti pra cumprimentar as meninas, toda cheia de dentes e com piadas do tipo: “Claro que a gente sabia que era festa do pijama! É que a gente dorme assim hahaha” (pense no ‘hahaha’ mais sem graça que você conseguir). Fazer o que,  quem não tem cão, caça com gato. Abusei da simpatia já que sair correndo não dava, matar alguém não dava e voltar pra casa não dava. Havia boi na linha.

Por volta de meia noite, chegaram 3 meninos, para a minha alegria. Não, não estou sendo injusta com o Tim, ele me basta. Mas em uma festa onde o seu namorado é o único homem, nunca fiquei tão feliz em ver mais um da raça por perto. Para minha surpresa nenhum deles estava vestido de bicho, só tinha um menino do pijama listrado, espírito de porco, que toda vez que ganhava um jogo gritava - “judeeeus!”.

A festa foi bem divertida apesar de tudo e durou até altas horas, quando todos resolveram trocar seus pijamas por roupas de festa pra ir pra cidade, de taxi. Dividimos o taxi com um grupo e ao chegar no centro, finalmente me sentindo normal por estar com roupas adequadas para o local, corri pra casa, pus meu pijama e dormi, provavelmente sonhando com um zoológico.


Depois dessa, acho que vou acabar comprando um desses.

Sunday 12 May 2013

Mãe

Um Feliz Dia das Mães pras melhores mães do mundo, tias do mundo e avós do mundo! As minhas!
Mãe, feliz dia das mães especial pra você e que ano que vem seu aniversário não caia no mesmo dia. =)
Parabéns por aguentar o Mateus, já que eu não dei trabalho nenhum. =D Saudades!




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