Tá com pulga na cueca

Depois de um final de semana, sempre vem a segunda feira. A minha já acabou, mas pra começar a sua com bastante animação, aqui vai a música que originou o “tá com pulga na cueca”.
Ouvi na academia esses dias e viciei. Curte aí também e bom início de semana! =)

Parnell

Parnell é uma “vilazinha” muito gracinha, no meio da cidade,  que eu passava todos os dias no caminho pro trabalho. É cheia de galerias, cafés e me lembra um tempo mais antigo, apesar de que é tudo bem moderno. Digamos que é vintage. Já que hoje em dia, coisa antiga é chamada de Vintage. Mais chic, né? E uma ótima desculpa pras lojas colocarem o preço lá nas alturas. Então é isso, Parnell é bem vintage. 

Eu já estava querendo dar uma passada por lá há mais tempo, já que eu só conhecia a região tarde da noite ou às 5 da manhã, quando tudo está fechado. Então demos uma passada por lá num domingo ensolarado que, claro, se tornou uma tarde de chuva. É Auckland. Mas o passeio, ainda sim, foi muito agradável. E em Parnell é tudo muito lindo. 

Gente, imagina o  “precinho” disso!!! O mundo ta perdido!

A academia tá fazendo efeito. =) 

Global Citizen

O problema de ir à shows em outros países é que se o artista não for extremamente famoso, você provavelmente não vai conhecer as músicas. É como assistir um filme russo, sem legendas. Você aproveita, mas não aproveeeeita. Se você entende russo, desconsidere. Enfim, é legal, mas eu gosto de berrar as músicas junto com os cantores e se eu não conheço a música, isso é um pouco mais difícil (não impossível) de acontecer.

Bom,  ganhamos um ingresso pra assistir ao Global Citizen, um super evento, com várias bandas, no mesmo local onde foi a formatura do Tim, lembra? Se não, você pode rever aqui. 

O Global Ctizen Concert tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para projetos sociais e arrecadar fundos para combater a pobreza mundial. Sendo assim,  durante o show foi lançado o desafio de viver com apenas $2,25 por dia, o que é a realidade de 1.2 bilhões de pessoas ao redor do mundo! Aliás, todas as estatísticas mostradas são chocantes e fazem com que a gente dê muito mais valor à cada par de meia furada que a gente tem. O desafio vai durar cinco dias e já tem muita gente participando pelo site www.livebelowtheline.com/nz

Ou seja, mesmo não conhecendo os artistas que iriam se apresentar, já valia ir só pela causa. A iniciativa é linda e o show acabou sendo também.

Dos 9 artistas eu conhecia uma música, de um deles. “You’re always on my mind”, do Tiki Taane. Portanto, esperei ansiosa até pela sua aparição. No meio do caminho, descobri que conhecia mais uma música! De outro artista! E fora isso, ficava super animada quando cantavam músicas já famosas, como “Imagine”, “One”, “We are the world”, enfim, todas as clássicas. 

Dança do Robô

Tiki

Essas foram as duas músicas que eu conhecia. Os dois artistas são aqui da NZ, e vale a pena ouvir! E ouvir, e ouvir, e ouvir. Até aprender a letra e cantar junto! 

Mateus vai à Milão

Mateus, meu irmão, está indo pra Milão. Resolvi então escrever sobre a minha primeira viagem pra fora do país pra que, se inspirando, ele cometa (ou não) as mesmas gafes que eu.

Tudo começou no aeroporto. Me lembro como se fosse ontem. Estava viajando de avião pela segunda vez na vida e pela primeira vez, sozinha. Fiz o check-in e fui informada de que eu tinha que colocar os líquidos da minha bagagem de mão em um saco plástico. Tá, parece simples, mas acho que essa é a parte que tenho mais vergonha de contar. Mas vamos lá. Eu pensei que tinha que esvaziar as embalagens, colocando o líquido no saco. Lembro que me peguei pensando: “mas ela só me deu um saco, vou ter que misturar tudo?”. Ai! hahahha. Nesse momento rio pra não chorar. Gente, de loira eu não tenho nem o cabelo, mas essa foi de lascar! A sorte foi que vi uma pessoa na minha frente colocando as embalagens e me livrei do mico de perguntar. Foi por pouco e pra não em sentir tão mal, acabei me convencendo de que a culpa foi da mulher do check-in que usou um português errado pra me dizer o que fazer. Meu raciocínio foi até inteligente.

Então essa é minha dica # 1: Se você não tiver certeza do que fazer, imite as outras pessoas ao seu redor.

Bom, em seguida, me despedi de todo mundo e entrei na sala de embarque. Até lá tudo bem, pois tinha companhia, mas depois que passei por aquela porta, uau! Foi uma mistura de adrenalina, ansiedade, saudade, fome, nem sei! Vai ver foram sintomas adquiridos quando perdi um pedaço do cérebro no check-in.

Dica # 2: Aproveite esse momento. Ele passa rapidinho.

Eu estava tão empolgada que até pedi pra conhecer a cabine do piloto. Eu sou muito marmota mesmo!

Dica # 3: Peça pra conhecer a cabine e não se esqueça de tirar uma foto.

Após meu momento tiete-criança-feliz, me sentei (na janela, claro) do lado de uma menina muito simpática, que estava indo pro Canadá. Eu estava indo pra Londres, mas tínhamos uma conexão em comum em São Paulo.

Até então o aeroporto de Guarulhos era o maior que eu já tinha visto na vida! Eu estava tão perdida que pedi pra tal menina me ajudar a achar meu portão de embarque. Acho que ela também não sabia muito bem o que estava fazendo, mas nessas horas é sempre um conforto maior levar ferro junto. Não é mesmo?

Dica # 4: Peça ajuda. Sempre.

Conferimos as passagens, achamos o portão, e lá estava eu, super relax, em frente ao portão, só esperando. De repente olho pra cima e o que eu vejo? Um super alerta vermelho piscando “last call” pro meu vôo! E o pior...tinham trocado o portão!!! Como era possível???

Juntei minhas coisas e corri desesperada à procura do novo portão. Quando finalmente cheguei, um cara verificou minha passagem e disse, super sorridente: “só estávamos esperando por você!”. Hahaha. Senti um alívio imenso, a adrenalina baixando,  e uma pontinha de felicidade me cutucando. Como assim?! Não só estava realizando meu sonho de viajar, mas ainda por cima me acontece uma cena de filme? É muita alegria!

Dica # 5: O acaso ajuda a tornar suas histórias mais interessantes, mas não abuse. Confira o quadro de horários com mais frequência.

Foi tanta alegria que nem me importei de estar presa em um avião por 12 horas com uma calça jeans apertada.

Dica # 6: Nunca, nunca viaje com roupa apertada, principalmente se você quiser sentar na janela.

Dica # 7: Sente na janela, mesmo que isso signifique incomodar a pessoa do seu lado toda vez que você precisar ir no banheiro (calça apertada não ajuda nessas horas), vale a pena.

Também não me importei com a falta de sono que me manteve acordada a viagem inteira assistindo mil filmes e praticando meu espanhol com um time de Rugby de uma escola da Argentina.

Finalmente, chegamos em Londres. Saí do avião, passei pela imigração, tudo ocorreu muito bem.

Eu queria que minha história terminasse aqui. Provavelmente você também, porque já ficou longa demais, mas minha habilidade símia não deixou.

O Jackson ficou de me buscar no aeroporto, então, lá estava eu, esperando por ele. Esperei, esperei, esperei, até que todas as pessoas começaram a sumir. Resolvi perguntar à um funcionário que me informou (acredito eu, tentando segurar o riso): “essa área é só pra pegar as bagagens. Se a pessoa não veio no seu avião ela está te esperando do lado de fora”.

É muita lerdesa, não é mesmo? Mas essa é a mágica de fazer as coisas pela primeira vez. a gente erra, paga mico, mas uma hora a gente aprende. E viajar, pra mim, mesmo com todos os micos, foi amor à primeira decolagem!

Então, Mateus, essas são minhas dicas. No mais, se você sentir frio, vai aprender a usar cachecol. Se se sentir “de fora” vai aprender a não usar tênis da Okley na balada. Se não conseguir se comunicar, vai aprender a falar a língua. Mas tenho um conselho que eu acho que vale pra você e sua vida de modelo: “Receber elogios é como mascar chiclete. Aproveite o gostinho por um tempo, mas não engula.”   Arrivederci!  =)

Winter Lights

Durante 3 semanas apareceu um bar novo aqui perto. O "Winter Lights”. Eles criaram um bar  “pop-up” pra divulgar a marca de cidra Rekorderlig, da Suécia. Fizeram uma floresta dentro do lugar, com direito à grama, pinheiros e uma iluminação inspirada na Aurora Boreal. Uau! Não preciso nem falar que ficou supimpa né?

Foto da Aurora que, infelizmente, não fui eu que tirei.

Entrada do bar

Essa sou eu

O bar apareceu do nada.

E sumiu também.

Apareceu

e sumiu

apareceu

e sumiu

E eu sumi também, mas ao contrário do bar, tô voltando. Ou assim espero. =) beijos