Monday 15 September 2014

From Hvar to Milna


Um diário fotográfico da minha caminhada até Milna. Se você ainda não leu a história, basta clicar aqui. =)

O mato sem cachorro                                                                Mar de diamantes. =)
Gente que sabe acampar




Cheguei em Milna! Essa cidadezinha fofa à beira mar...
Almocei um risoto maravilhoso e fui correndo pra beira a estrada pra tentar chegar em Hvar antes de escurecer. Ô dia, viu! ;)

Saturday 13 September 2014

Cheguei na Croácia, now what? --> Em um mato sem cachorro

"Cheguei! Estou no paraíso! Que abundância, meu irmão!"

A Croácia já estava na minha lista há muito tempo, mas é tanta coisa pra ver e fazer por lá, que eu acho que reservei muito pouco tempo pra ela. Só tive tempo de visitar Split e Hvar.
E olha, se tem um lugar que merece fotos boas é Hvar, mas acabei tirando mais com o celular mesmo. Isso porque a outra máquina é muito grande e a bolsa dela é bem chata de ficar carregando. Chutei o balde de levar a câmera maior. Sorry. :/


Cheguei em Hvar super animada, pois já tinha ouvido falar horrores sobre a ilha! Quando digo horrores, quero dizer coisa boa, viu! Ô lingua complicada esse português ‘giriado’!
Enfim, logo que cheguei já fui largando a mochila de lado, colocando um biquíni, shortinho, chinelo e saindo à deriva. Como diria zezé, “andei, andei, andei atéee encontraaar”.
Comecei a caminhar pelas trilhas ao redor das praias, que eram no meio do mato ou sobre pedras. Quanto mais eu andava, mais eu queria ver e essa caminhada durou um bocado! Já se foi meu plano de sentar e relaxar.
Depois de umas duas horas andando, comecei a perceber que já não via ninguém por muito tempo. Pensei em voltar, mas estava decidida à chegar em uma cidadezinha que vi à distância, então continuei.
A partir daí, o pensamento começou a voar looonge e além de pensar sobre a vida, eu comecei a me questionar sobre o lugar. Pensei, por exemplo, se por ali havia cobra (fui mal acostumada com a Nova Zelândia, que não tem absolutamente nada). Pensei tanto, mas tanto, que acabei atraindo uma danada que resolveu desfilar bem na minha frente! O susto foi tanto, que eu corri pra um lado e ela fugiu pro outro.
Na mesma hora já pensei em voltar, mas calculando a distância que eu já havia andado (2 horas), cheguei à conclusão de que era melhor eu continuar andando. Eu estava mesmo em um mato sem cachorro, com cobra. E foi aí que começou o auê, já que a cada barulhinho que eu escutava no mato, eu achava que era outra. Fui nesse ai-meu-deus-do-céu-ai-ai-ai até chegar na tal cidadezinha de “Milna”, que estava à mais uma hora e meia de caminhada, praticamente corridas, com meu chinelo quase arrebentando. 
Já estava convencida de que eu não iria voltar por ali. Primeiro, porque até eu caminhar as 3 horas e meia de novo, já estaria escuro. E, segundo, porque vamos convir que: andar no meio do mato, com cobra, no escuro...aí não! Então decidi voltar pela beira da estrada, que como você já deve ter percebido pelas outras histórias, eu tenho feito bastante.
Eram uns 100 metros de trilha até chegar na estrada e, como se não bastasse, não é que nesses últimos minutos do segundo tempo me apareceu outra bixana!  Essa surgiu do meu lado e ainda pulou de medo junto comigo. Saí saltitando igual louca e gritando todos os palavrões que eu conhecia em português, inglês, e nessas horas acho que até croata eu aprendi. Poxa, eu nem lembro a última vez em que levei um susto desses, aí, do nada, me acontece duas vezes em um dia! Não é pra qualquer um, não. Haja coração!
Mas é como diz aquele velho ditado (que eu inventei hoje), né...depois de um susto bem tomado, o sol sempre volta a se pôr magnificamente, pra gente agradecer por cada segundo daquele dia. 
As fotos não fazem jus à beleza desse pôr do sol, que é composto de uma bola vermelha florescente caindo do céu em câmera lenta, mas 'tá' valendo. =)
Amanhã eu coloco as fotos desse trajeto até Milna! 
Beijos, beijos!

Saturday 6 September 2014

"Rabuda"


Rabuda, segundo a língua popular brasileira, da minha mãe, quer dizer “sortuda”. Não sei por que cargas d’água, mas imagino que tenha relação com aquele velho ditado de “nascer com a bunda (pra não dizer outra coisa) virada pra lua”. Acompanha comigo: rabuda, de acordo com o dicionário popular, é aquela pessoa que tem a parte de trás um pouco, ou muito mais avantajada. Sendo assim, quanto maior a bunda, que nasceu virada pra lua, maior a sorte da pessoa. Concordam? Sentido faz!
Mas vamos lá. Nesse dia, eu estava rabuda em todos os sentidos! Hahaha E pra melhorar, ainda comprei essa camiseta com esse rabo enorme e colorido. Aliás, comprei quando minha mãe veio visitar na Nova Zelândia e ela achou a coisa mais estranha. Cabeça dura que sou, comprei mesmo assim. =D
Esse lugar é 5 minutos bem pedalados da casa da Bia. Coisa linda, né?!

Tomando sol na "laje" ;) haha
 














Friday 5 September 2014

It's not the destination, it's the journey. Cheguei em Bokod.




Viajar tem diferentes significados para diferentes pessoas. Mas uma coisa é certa: para a maioria, a viagem é mais focada no destino do que na própria viagem. Poucas pessoas vão arriscar pegar um trem de última hora e cair em um lugar sem plano algum, sem saber o que fazer, ir, ou onde ficar. Certo?...
Bom, se você me segue no instagram, provavelmente já sabe que até ontem eu estava em Budapeste, na Hungria. Uma viagem na qual eu decidi de última hora, mas que planejei (praticamente) tudo. Quando digo tudo me refiro à chegar lá com o albergue reservado, dinheiro contado e uma lista de coisas pra fazer.
No meu penúltimo dia por lá, comecei a me sentir um pouco desanimada, mas sem sabre bem o porquê. Afinal, eu estava na Europa, fazendo algo que eu adoro fazer. Mas estava cansada de andar a cidade inteira em busca dos pontos turísticos, que a gente "não pode perder!".
Naquela manhã achei na internet, por acaso, uma cidadezinha chamada Bokod, e decidi passar o dia por lá. Decidida, fui à recepção do albergue para perguntar a melhor forma de chegar no lugar. 
A recepcionista, que até então nunca havia ouvido falar da tal cidade, fez uma pesquisa rápida no google e me disse, simplesmente, que eu não deveria ir pra lá. Ahhh, quem me conhece sabe que não é simples assim. Uma vez que eu coloco a ideia na cabeça, é muito difícil tirar. Insisti um pouco mais e disse que eu não me importava com o quão feio e pequeno o vilarejo era, eu havia decidido ir pra lá e pronto. Mas mais uma vez a moça me deu vários outros argumentos e me sugeriu três outras cidades que eram muito mais bonitas, com seus vários castelos, igrejas e lojinhas de souvenir. Agradeci, falei que iria seguir as sugestões que ela me deu e me sentei, pra descobrir sozinha como chegar na tal de Bokod, claro.  É, eu sou cabeça dura mesmo. Pois eu já sabia que era uma cidade minúscula, "feia" e com coisas que provavelmente só interessavam a mim. Mas me chamou a atenção por algum motivo. Então, eu TINHA que ir.
Enfim, o tempo que gastei pra descobrir como chegar, foi exatamente o tempo de eu perder o ônibus, por 5 minutos! O outro era só quatro horas depois. Sentei pacientemente na estação, peguei o ônibus quatro horas depois e fui. No ônibus não havia nenhum turista, sequer alguém que falasse inglês. Achei ótimo!
Com muito custo, consegui arrancar do motorista o horário do ônibus de volta, que de acordo com ele, era só no dia seguinte. Yaaay! Eu já tinha o albergue reservado em Budapeste para aquela noite e não tinha lugar pra ficar em Bokod. Aliás, nem sei se eles têm hotel, porque albergue eu tenho certeza que não. Mas tentei não entrar em pânico. Eu havia visto na internet alguma coisa sobre um ônibus às 7 da noite, com conexão em outra cidade, então resolvi arriscar que esse era o horário certo. Resultado: saí correndo igual louca na beira da estrada (literalmente) pra chegar no lago que eu havia visto na internet, pois quando cheguei já eram 5 da tarde! Acabei nem chegando até onde eu queria, mas amei o lugar, por mais simples que fosse.
Tive apenas duas horas pra aproveitar (o que foi uma pena) e já corri pro ponto de ônibus, sem nem saber onde era, ou qual ônibus pegar. Quando finalmente achei o ponto, havia uma moça sentada. Eu perguntei se ela falava inglês e ela com um sorriso até a orelha, me disse que sim. "Minha salvação", pensei. Perguntei se ela sabia que ônibus eu tinha que pegar pra Budapeste e ela disparou a falar igual louca...em húngaro! hahahah. Virei pra ela e falei que eu não estava entendendo, aí ela rachava de rir e disparava a falar de novo, em húngaro. hahaha. Com muito custo, depois de meia hora, eu entendi que eu deveria ficar ali no ponto com ela. Pegamos o ônibus juntas e "conversamos" por quase uma hora e meia!!! Ela em hungaro e eu em inglês. Dessas uma hora e meia, a única palavra que ela falou em inglês, foi "saturday" e a única palavra que eu falei em hungaro foi "szia". Mas ela era tão alto astral e tagarela, que eu nem me importei. hahaha. Ela falou o que queria e eu falei o que eu queria e fomos assim a viagem toda, tagarelando e rindo da situação até a barriga doer. 
Quando chegamos na outra estação, eu segui meu rumo e ela seguiu o dela. Simples assim.
Minha viagem acabou durando mais do que meu tempo em Bokod, mas foi uma das melhores que já fiz. Passando por paisagens lindas da Hungria, escutando música húngara no rádio do motorista e tagarelando aleatoriamente com a doida que não falava inglês.
Como alguém me disse uma vez, "se preocupar é uma perda de tempo, o universo se encarrega de tudo". E era bem isso que eu estava precisando. Me desconectar um pouco da correria e confiar um pouco mais no universo.


Wednesday 3 September 2014

Pequenas grandes coisas



A vida tem aqueles pequenos prazeres que, apesar de serem pequenos, fazem toda a diferença. Seja vestir uma meia nova pela primeira vez, comer aquele resto de bolo de festa no café da manhã, ou o barulho da latinha de cerveja abrindo. Ahhhh! São tantos, né? E esse post é somente um diário fotográfico de um dia cheio de gostosuras assim.
Pegamos a bike, tiramos umas fotos com um trator, tudo como de costume. hahaha. Mas encontramos uma galera super divertida e descobrimos muitas surpresas pelo caminho, como o grafite aí de baixo, que virou o meu atual favorito!





Um brinde à todos vocês, lindos e lindas que conheci por lá! Incluindo os que não estão aqui na foto, porque não estavam lá no dia. Em especial pra Catarina lindona e pra Lulu, nossa paparazzi oficial! =)



hmmm...good good good! x 


Tuesday 2 September 2014

A simple rule in life

Eu estava selecionando as fotos de Stavanger aqui pro blog e não conseguia parar de rir. Pensei comigo mesma: "Quanta foto brega!" hahahaha. Brega no bom sentido mas, afinal, quem é que vai pra Noruega e fica tirando foto de milharal? De trator? De plantação de trigo? hahaha
Bom, eu lhe digo quem: Gente feliz! Feliz e jacu! haha =)
Em Stavanger foi bem assim: Bia e eu íamos de bicicleta pra tudo quanto é canto (inclusive pra bares e boates!), parávamos no caminho pra comer framboesa no meio do mato, conhecemos muita gente bacana e curtimos tanto, que eu até esqueci dos pontos turísticos. Acabamos passeando pelo centro histórico por acidente e fomos às Três Espadas pra não deixar passar em branco, já que a Bia mora do lado. Aliás, a Bia mora em uma área tão rural, que a gente só de passar pelas fazendas pra chegar na rua, saíamos com aquele cheirinho bom de...esterco. =P hahaha. Sair pra encontrar outras pessoas era um desafio!
Mas que as fotos ficaram boas, ficaram! E as duas felizonas aproveitaram horrores!




Afinal, o que importa na vida é ser feliz! 
Mas sem estragar as plantações dos outros. ;)

Afterall, the important thing in life is to be happy. 
Without ruining other people's plantations. ;)

Monday 1 September 2014

Cores e flores


Bom dia, flor do dia!
"O que tem de bom?” Acordou de mau humor porque é segunda? "Bad hair day" te pegou de jeito? Então aproveite aqui um post bem coloridinho, florido e feliz! Só não vale me mandar o tal do recalque, ein! ;D haha
Ahhh que coisa linda essa Stavanger no verão! Já estou com saudades. Curta o post e lembre-se: Nem tudo são flores, mas quando forem, regue-as bem. ;) Boa semana, bom cabelo e fique feliz! :D







Sunday 31 August 2014

Stavanger -> Turn all the lights on


Como diriam T-Pain e Ne-Yo, "Turn all the lights on!!! hm hmmm"!
Gente, já imaginou morar em um lugar onde no verão, não escurece e no inverno o sol não dá as caras? Estranho né? Eu não cheguei a ir mais pro norte, onde isso é mais evidente, mas em Stavanger já deu pra ter uma ideia. No final de julho, quando eu fui, o pôr do sol acontecia por volta de 11, 11 e meia da noite. Mas nos meus dez dias por lá, eu nunca vi o céu completamente escuro. Muito louco isso né? Mas a Bia e eu aproveitamos pra tirar umas fotos "super supimpas" com esse céu sem noção de bonito!!! Confere aí! =D








Aí um dia deu um black-out no bairro inteiro! hahahah E a gente achando que isso só acontece no Brasil....tsc tsc.
E pra curtir o apagão, nada melhor que uma cervejinha (ainda) gelada à luz de velas. huhu!

Friday 29 August 2014

Canal Doze, diretamente de Stavanger!

Uma das coisas legais que fiz em Stavanger foi ajudar o comédia do Paulo a gravar um vídeo pro canal do YouTube dele, o Canal Doze. Não repare na minha "sem-graceza” em frente à camêra. hahaha. Quem já viu o vídeo que eu apresento do “O mundo segundo os brasileiros” sabe que eu dou uma travada! Mas nesse pelo menos a fala era por conta do Paulo. ;)
Assiste aí e subscreve no canal que toda semana tem vídeo bacana pra vocêeeee meu amigo! hahahha
Ah, e já aproveitando o modelito do dia, seguem algumas fotos no parque lindão onde o vídeo foi gravado! =) É só clicar no “read more”. xxx

 
 
Beijos e até o próximo post!
E gente, só pra constar, caso você ainda não saiba (hihi), os posts por aqui são meio atrasadinhos. Então, se você quiser saber onde estou recentemente, segue lá no instagram: @bymilaventura
Uhuuuu!

Cheguei em Norway, Now what? -> Preikestolen



Hey people, volteeeei!
Depois de Hamburgo já dei uma rodadinha boa! Mas confesso que era tanta coisa pra ver, fazer, gente pra abraçar, cerveja pra beber, que ficou difícil atualizar isso aqui. Vocês entendem né? Falar que eu não tenho tempo é muita cara de pau, mas o que aconteceu é que eu tenho dado prioridade à outras coisas mesmo. =)
Mas vamos indo. Pra começar esse recomeço, escolhi uma viagem bem especial: a viagem pra Stavanger, na Noruega. 
Pra chegar lá, saindo de Colônia, na Alemanha, foram um total de 38 horas entre trens e ônibus, sem contar as paradas nas estações. Mas valeu à pena! O que eu não faço por uma amiga e um lugar incrível, né?! haha
Foi uma viagem maravilhosa, mas levando em consideração que minha amiga Bia, quem eu fui visitar lá, estava super animada de “sair no blog”, nada mais justo que começar por ela, que sempre incentivou essa joça aqui. =D
A Bia está trabalhando por lá como Au Pair e é a pessoa ideal pra pegar dicas sobre isso!



Pegamos um ferry do centro de Stavanger, depois um ônibus, depois umas boas horas de caminhada morro acima pra chegar em um dos lugares mais incríveis que eu já vi!


E no ferry ainda encontramos um brasileiro! O Rafael :)


Vista linda do ônibus



Olha, fui com essa sapatilha porque não queria sujar meu tênis branco. hahahah Mas mesmo sendo acostumada com esse tipo de caminhada, não recomendo! É muuuita pedra e sapato próprio é essencial! (abafa haha) 

E demos bobeira de não levar biquíni, porque tinham uns laguinhos super delícia de nadar no caminho!










A viagem começou bem, né???!!! =D
Quando fomos tinha muita gente na trilha então tem que ir com bastaaante paciência. Mas vale muito a pena!!!
Se tudo de certo e minha paciência deixar, amanhã tem mais Stavanger por aqui! =D Beijos e até!

YouMightAlsoLike

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...